E então eu descobri... que a felicidade não
tem margens como os rios... que teus beijos saciam minha sede a exemplo do
vinho... que teu corpo sacia meu desejo e minha fome de urso como o mel e as
framboesas... descobri que a felicidade esta no toque, nas carícias, no acordar
em poder abraçar teu corpo em silêncio... e que a cada dia esta felicidade
cresce com o fermento do amor e que dois podem ser apenas um e se perpetuar no
resultado da união dos corpos... eu que cheguei a acreditar que o amor fosse como as nuvens descubro que ele existe e é palpável tanto quanto as
sereias, mas que só o encontramos em silêncio
absoluto e após uma luta espartana... e então como um coelho sai de uma cartola
descobri que em você encontrei o melhor de mim
e com você quero ir até o fim...
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
sábado, 17 de dezembro de 2016
O TEMPO
Ali, onde o tempo por um minuto parou em
consideração... onde a vida escreveu com letras sofridas o destino de ambos...
ali dois corpos unidos como tantas vezes antes se uniram... o mar que leva
consigo a triste sina de testemunhar despedidas como essa não escapou e
esperava pacientemente o desenlace dos
jovens que tantos sonhos formularam juntos, quantas sementes plantadas agora
condenadas a secar e morrer. Ela o abraçava soluçando sem entender ou não
querendo entender... como pode alguém selar o destino de duas pessoas... ele
silencioso e rude mas com o coração partido apenas depositava seu braço por
sobre o ombro da amada, não encontrava palavras, não sabia e também não
entendia... a ampulheta esvaziava assim como a esperança dos jovens... ele
morrerá pensava ela, que será de mim sem meu amor, amor que esperei todo este
tempo, e assim que o encontro, parte... será de outro, pensava ele, tenho
certeza e não posso evitar nem pedir a ela que não, seria egoísmo da minha
parte, que seja feliz se assim quiser o destino... soa o apito... apertam-se as
mãos... ela penetra por seus olhos tentando chegar ao fundo de sua alma e
depositar seu amor... triste vida que nós da com a mesma mão que tira... triste
sina que nos acompanha sem escolha... ele pega a mochila... ela chora cada vez
mais e diz repetidamente que o ama... ele silencia, esta indefeso, sem saída,
beija a testa da amada repetidamente e vai se afastando dizendo que a ama
chorando... entra no navio acenando... e esta é a ultima lembrança que ela
guarda... caminha com rosto voltado para o chão sem pensar... apenas chora...
Porque nos fere assim o destino? Esperarei por ele... é meu amor... dele são
meus beijos... a ele pertence meu espírito e meu corpo... assim como as ondas
que vão ao fundo e retornam a praia, voltara ele também... esperarei...
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